A matéria sobre a nova integrante do CQC- Humor inteligente: Mônica Iozzi
A nova integrante do programa semanal da Bandeirantes nega qualquer favoritismo devido à sua condição feminina nas eliminatórias do concurso, que recebeu cerca de 28 mil inscrições e durou dois meses. "O teste foi igual para todo mundo. Conforme você ia avançando, mais boatos surgiam", acredita Monica. Ela diz que sentia falta de uma personagem feminina no "CQC", apesar de não considerá-lo machista. "O programa só tem a ganhar com isso". A atriz apontou Carol Zoccoli, Rogério Morgado e Luiz Higino como fortes candidatos na competição. "Eu sempre pensava neles como vencedores", diz. Monica critica o papel desempenhado pelas mulheres nos programas de humor da atualidade. "Eu sinto saudades de atrações como o 'TV Pirata', onde homens e mulheres atuavam na mesma função: fazer rir. Hoje, parece que é uma tendência as mulheres servirem como enfeite, seja pela roupa ou pela personagem, sempre gostosa e burra. Eu não me identifico com isso, não me colocaria nessa posição", diz ela, que elogia o desempenho cômico das atrizes Claudia Raia, Regina Casé e Deborah Bloch. Entre os nomes do humor atual que a nova integrante do "CQC" admira estão Maria Clara Gueiros e Pedro Cardoso. "Ele é um exemplo, não só de comédia, pois consegue fazer isso e outros trabalhos muito bem. Gostaria de me aproximar dessa fórmula para não ser tachada só como humorista", diz Monica, que cita Mussum e Nair Bello como seus ícones do riso no passado. Monica Iozzi, que já trabalhou como recepcionista de eventos e garçonete para se sustentar durante o período em que trabalhou no teatro, terá um contrato inicial de três meses com o programa da Band, com possibilidade de renovação. Sobre valores, ela desconversa ao estilo "CQC": "Ainda não conversamos sobre isso, mas espero que dê para pagar as contas".