sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Vale a pena dar uma lidinha…


Eram dois vizinhos.

Um deles comprou um coelho para os filhos.

Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação.

E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão.

Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:

- Ele vai comer o meu coelho!

- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote.

Vão crescer juntos "pegar" amizade!!!

E, parece que o dono do cão tinha razão.

Juntos cresceram e se tornaram amigos.

Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.

As crianças, felizes com os dois animais.

Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família,

e o coelho ficou sozinho.

No domingo, à tarde,

o dono do cachorro e a família tomavam um lanche

tranquilamente, quando, de repente,

entra o pastor alemão com o coelho

entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto.

Quase mataram o cachorro de tanto gredi-lo,

o cão levou uma tremenda surra!

Dizia o homem:

- O vizinho estava certo, e agora?

Só podia dar nisso!

Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar.

E agora?!?

Todos se olhavam.

O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.

- Já pensaram como vão ficar as crianças?

Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:

- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o

secador e o colocamos na sua casinha.

E assim fizeram.

Até perfume colocaram no animalzinho.

Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças.

Logo depois ouvem os vizinhos chegarem.

Notam os gritos das crianças.

- Descobriram!

Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta,

assustado.

Parecia que tinha visto um fantasma.

- O que foi? Que cara é essa?

- O coelho, o coelho...

- O que tem o coelho?

- Morreu!

- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.

- Morreu na sexta-feira!

- Na sexta?

- Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo

do quintal e agora reapareceu!

A história termina aqui.

O que aconteceu depois fica para a imaginação de

cada um de nós.  Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma,  é o cachorro.  Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo

seu amigo de infância.  Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho  morto e enterrado.   O que faz ele?

Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos,  maginando o fizessem ressuscitá-lo.  E o ser humano continua julgando os outros..

Outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência  de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu.

Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e  nos achamos donos  da verdade? Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos.

Às vezes fazemos o mesmo...

Um comentário:

  1. Nossa texto incrível mesmo, quantas vezes julgamos primeiro sem saber o que realmente aconteceu...

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